domingo, octubre 29, 2006

.últimas.frases.em.inlgês.preciso.parar.
.últimas.frases.em.inglês.preciso.parar.
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You´re making a great mistake!

Me encontre na próxima.

Eu ouço, mas prefiro não olhar.
Eu sinto, mas prefiro não mostrar.
Eu quero, mas prefiro esconder.
Eu posso, mas prefiro não admitir.
Eu acredito, mas prefiro esquecer.
Eu desejo, mas prefiro esfriar.

Eu, eu, eu que nem sei o que faço por essas bandas...
Ali na esquina, esperando à próxima, rezando para o fim da noite.
Ela, ela, ela que passa aqui todo dia,
me olha do outro lado, esperando uma aproximação. Parece me alcançar com os olhos.
Um, dois, três, quatro - quatro cigarros. Nenhuma ação.
Enfim, ela se aproxima. Eu me protejo, defendo meu caráter. Ela percebe. Seus olhos tremem, sua pele se torna intransponível. Nada que a intimide. Minhas peculiaridades são descartadas. Transformo-me num qualquer.
Adormeço, esqueço tudo, deixo pra lá, jogo o jogo, coloco as coisas no lugar cabível das coisas colocáveis e compatíveis.
Quinze minutos.
Ela se vai, eu me vou. E tudo fica assim, do mesmo jeito, sem graça, apagado, amarelo.
Mas era esse seu desejo, era isso que aquela vadia queria. Foi tudo dela, tudo que ela pagou.
Mal sabia meu nome, pensava apenas na explosão, no suor, no "tudo aquilo". Ela absorve, eu ganho, normal como um dicionários sem capa.
Vergonha do quê? O valor das coisas que nunca irão se igualar, eu detenho, amarro-me à isso. De certa forma agradeço ao mundo.

Usado, ou não. Cansado, ou não. Perdido, ou não.
Continuo ali na esquina, à próxima, jamais a última.

Let´s go party! I dare not go. Damn!

domingo, octubre 22, 2006

somos aquilo.

Por que ela é tanto se poderia ser tão pouco? Isso me desconforta.
Ela merece mais, muito mais, e de certo modo ela deve saber disso. Mas não consigo desistir, sou difícil, talvez um dia eu consiga esquecer. Esquecer toda essa história, todos os momentos, todas as músicas, enfim, tudo que me faça ser quem eu sou perto dela.

Imagine a sensação de estar a 260 km/h em uma via curta, cheia de buracos, amontoada de sujeiras, e que logo ali na frente, um velho te espera com uma barba cheia de restos do almoço de domingo. Muito embora nada disso faça diferença, ela está do seu lado, te guardando, cuidando do teu mundo. Talvez seja a sensação mais estranha do mundo. Talvez seja mais uma fantasia barata da minha mente perdida. Por mais circunstancial que pareça, essa é a escolha. É escolher e se jogar, se a piscina estará cheia é apenas um detalhe. Se todo detalhe faz a diferença, o melhor é acreditar que o telefone pode curar isso.
Talvez eu deva. Talvez não.
Me abraça, me abraça muito forte, diz que tudo isso é mentira. Que nossas vidas se cruzaram não por acaso, e sim por ordem do destino.
Era isso e bastava. Quem sabe um dia. Quem sabe?

viernes, octubre 20, 2006

Impossível descrever aquilo.

Entre o clarão de um farol, e mais outro, e outro mais, a imagem dela levemente desaparecia no meio de toda aquela confusão. Por mais que eu a buscasse, o lugar dela não era aqui. Talvez fosse por causa das minhas olheiras matinais. Ou quem sabe fosse minha mania constrangedora de fumar três cigarros e meio após nossas transas. Mas nunca disse nada. Sempre calada, esperando o momento do bote.
Até que em silêncio ela o fez.
Sequer me revelou algo, disse apenas que iria, e iria para muito longe, onde ninguém,
inclusive e principalmente eu, poderia lhe encontrar.
O disco de Lennon jogado no centro esquerdo do quarto agora faz sentido - e eu que sempre pensei no tal "final feliz".
Eu que descolava minhas figurinhas para parecer maduro.
Eu que tomava coca-cola sem canudo para não fazer barulho.
Eu que escondia minhas canetas "bic" de cores trocadas, apenas para não soar ridículo.
Eu que nunca fui eu.
Talvez tenha sido esse o problema, eu fui um nada, uma farsa, um qualquer...
Só sei que aquele cheiro ainda não me sai da cabeça. Aquela toalha molhada em cima da cama ainda traz lembranças.
Lembranças daquilo que meu corpo possuiu, mas minha mente deixou escapar. Maldita vontade de ser outro.
Mas, talvez na hora certa ela volte, e nesse dia estará tudo preparado.
Minhas figurinhas escondidas, os canudos todos no lixo, e as canetas "bic" espalhadas pelo jardim. Assim como sempre foi. Mas, como assim? Ah... Você não existe.

Eu nunca aprendo, fato.

jueves, octubre 19, 2006

Enquanto Leminski somava...

Não fosse isso
E era menos
Não fosse tanto
E era quase

E eu complementava...

Não fosse ela
E era tudo

martes, octubre 17, 2006

Até.

Terça-feira. Amanhã é quarta-feira, depois vem quinta-feira, e depois vem sexta-feira, depois sábado, e no final(ou no começo) o domingo.

Prometo até lá, desenvolver uma saída para essa maldita dúvida. Já que nos últimos dias a palavra dúvida vem sempre acompanhada de raiva. E ter raiva é bem pior do que dúvida. Raiva da situação, raiva de não entender, raiva de se quer saber o porque da raiva. Preciso curar isto, de qualquer modo, irracional ou racional, foda-se as conseqüências, eu quero mais. Eu Quero Viver. Okay?

domingo, octubre 08, 2006

On the Road!

Quanto menos você a entende, mais ela passa. E passa. E passa...
Até chegar aquele ponto insustentável onde todas as coisas costumamcair. E é justamente nesse momento que você se pergunta:
- E se eu tivesse o feito?
- Tarde Demais...
Quando todas expectativas foram esquartejadas e jogadas num ralo vazio. O que sobra são doenças, marcas, ódio acumulado, e o tempo que não volta.
Não volta mesmo. Nem fudendo.
Mas se ela soubesse a verdade por trás dos fatos, me amaria muito antes. Antes daquilo, antes disso...
Mas o poste apagou tudo.
O motor apagado, osfaróis ofuscados, sua imagem balançando, um balé desastrado. Aquelas luzes.
Aquelas luzes que hoje não saem da minha cabeça.
E se a vida desse outra chance, outro fato, outro destino. Já nem sei o que é branco, o que é preto. Tudo se confunde. E ele insistindo:

"Love me tender, love me dear, tell me you are mine. I'll be yours through all the years, till the end of time."

Agora é tarde, ou nem tanto, ou nunca foi. Jamais saberei.
Aqui dentro, gostaria que soubesse antes de mais nada, eu não desisti.
As luzes sempre se apagarão, mas logo irão clarear tudo novamente. Se o poste continuar ali, parado, estático, por favor, me mantenha seguro, pois sem seus braços ficarei ali até o fim do fim, que passará de fim para final, num flash rápido, mais uma lembrança e outro poste, e mais outro, até isso acabar.
Acabou.

E a seta trocou o lado, sempre assim...
Inútil.
Siga.

sábado, octubre 07, 2006

E se amanhã...

Tempos difíceis,
se é que o fazemos, como desarmar essa bomba que só tende a me explodir?
Tudo faz sentido, tudo mesmo.
Mas, como dar sentido ao sentido?
Molotov, vaca, casa, amor, fotos. Todos iguais, sentidos figurados.
Nada faz sentido, nada mesmo.
Sentido, julgar o inesplicável...
Toalha branca, três batidas, contagem regressiva... Dê lavagem, encha-os dessa merda.
Eles são o sentido de tudo. Do pequeno, elefante, magro, escasso... Talves não sejam.
Andares diferentes, cansaço.
Deixa pra lá.
Fogo!

Fotos de um amor jogadas em uma casa.
-Aquela vaca!
-Molotov!
-NÃO!

Tudo faz sentido. Começou o fim.
Here we go again!

Mais Pimenta, Menos Sal - Deluxe Trio

Me fale mais sobre você e o que quer de mim,
já não me sinto mais tão fraco assim.
Me diz porque me procurou e sobre o que sonhou,
não tente mais se esconder assim.
Sigo em frente, sem olhar pra trás e nem me preocupar com o que vai pensar de mim.
Mais um dia e eu descubro você.
Menos vinho e mais de nós dois.
Mais um pouco e perdemos o medo de caírmos no chão outra vez...