viernes, noviembre 24, 2006

Um momento e tudo ACABOU

Quanto mais tempo eu gasto pra entender... Mais papai do céu apronta das suas.
Alguém cheio de sonhos, projetos, ideais. Me diga, por quê acabar com tudo isso desse jeito?
Jamais entenderei.
Jamais voltarei à buscar.
Jamais voltarei a descobrir.
Jamais você voltará.
Mas um dia, um dia agente há de encontrar, e ai sim, poderemos nos desculpar. Eu espero.

Que você esteja em paz, seja em cima, ou embaixo.
Fique, aproveite, esbalde.
Com certeza, estará muito melhor que essa merda aqui. (e isso não é um clichê)

Pra você, um alívio
Pra nós, uma lembrança
Por enquanto,

adeus amigo.

miércoles, noviembre 15, 2006

Aos que buscam...

Tente se apaixonar, e ao mesmo tempo não querer.
Tente ser promiscuo, e ao mesmo tempo não esquecê-la.
Tente ser quem você não é, e assim ficará muito mais fácil.
Tente se autodescobrir e BOOOOM... Você estará fudido!

Levanto em conta as considerações que à vida tenta nos passar para,
pelo menos um pouco, agradecer pelo esforço cotidiano, percebo que ainda falta algo.
Nem sempre nos damos ao luxo de poder ter uma vida sem preocupações, mas tê-la aqui, parada à minha frente, me condena.
Condena-me a tentar sobreviver sem respostas. Sem um nada.

Quero entender o por quê dessas mudanças todas. Por mais que todas tenham sido para melhor. Claro.
Quero saber o quê se escondeu, ou ficou subentendido na caminhada que se passou.
Quero dissertar sobre tudo que ficou, de modo que, minha vida continue limpa.
Não quero esconder se ocorreu ou não erros. Afinal meus pecados se tornaram públicos.
Só quero entender...

O peso de ter uma vida boa pende para o regular, o certo, o enigmático.
O errado, por quê não? Nada fácil. Nada claro.
Tente achar, ou esconda-se. Caso não, se irá... Mais um. Um a mais. Todos nós.
Que a busca nunca acabe.


Sobreviva.

jueves, noviembre 02, 2006

E agora?

Feche à janela, encoste à porta, somos nós, e nada mais, agora.
E devagar, bem devagar, você vai sentindo o calor do momento. Mãos frias vão transportando o peso dessa escolha. Talvez não devêssemos, pelo menos não enquanto o telefone estiver ligado. Mas nada nos segura.
E esse mesmo telefone, desaparece por entre nossos caminhos.
Continuo na estrada,
Passado o radar. Siga. Rasgando todas as vias, o suor vai se tornando nosso aliado. Cada vez mais rápido. Cada vez mais intenso.
Cada vez mais dualista. Cada vez mais impossível.

-Para, o telefone ta tocando.
-Deixa pra lá, esquece. Ele desiste. Eu sei
-É, mais não parece.
-Eu sei.
-Você pensa que sabe, mas não sabe de nada.
-Talvez seja isso, então. Você sabe?
-Sobre o quê?
-Sobre o que EU não sei. Sobre o que me rodeia nesse momento. Sobre tudo, tudo mesmo.
-Acho que não. Mas por que eu deveria saber?
-(...)

E a estrada vai se tornando estreita, miúda, até revelar seu verdadeiro sentido.
Ela nunca esteve lá, e só eu não sabia. E aquele dramalhão, novamente vem-me à cabeça.
Tudo igual, tudo sempre, tudo agora.

Nada mais, por enquanto.
Nada mais, agora.