sábado, diciembre 30, 2006

Quando eu começo a acreditar no que o orkut me passa, é ai que eu percebo o quão preocupante está a situação.



Sorte de hoje:
O grande prazer da vida é fazer o impossível.

jueves, diciembre 28, 2006

Dear my fucking life.

Hoje acordei com vontade de gritar. Ainda não descobri o que da minha alma eu gostaria de expulsar, e vou demorar um pouco para entender.
É uma vontade que vem lá do fundo, das mais impossíveis entranhas de se penetrar.
Mas embora eu não saiba, tenho pistas. E essas pistas são até que convincentes... Mas não sei se devo, não sei mesmo. Droga de situação.
Chega, isso não vai virar um "diarinho". Não por sua causa.
De uma vez por todas, e-s-q-u-e-ç-a. Não vou cair novamente.

Passar bem.


Logo após a leitura dessa carta mal escrita, o indivíduo fora encontrado definhando em frente à casa de sua ex-namorada. Ex-vida. E agora ex-amiga.
Ele nunca aprende.

sábado, diciembre 23, 2006

Quem é você?

...Hoje eu quis brincar de ter ciúme de você.
Mas sem porque meu coração me avisou que não.
Fingi na hora rir
Talvez por aqui estar tão longe de você pra te dizer...



Verso retirado do MP3 Player da garota sentada ao meu lado nessa merda de vagão.

martes, diciembre 19, 2006

pra quê despertador?

Acordei.
Minhas pálpebras de tão cansadas, caíram.
Meus lençóis de tão vagos, sumiram.

Dormi.
Minha cabeça de tão pesada, afundou entre o vão que separa você dos meus pertences.
Não era um sonho, eu sei que não era.
Você me deixou, me separou dos teus sonhos, e se dispôs a tentar outra vida.
Eu aceitei,


morri.

domingo, diciembre 17, 2006

Esqueça tudo.
Solidão é acordar em um domingo, com teu cachorro te labendo todo, e seu celular tocando infinitamente. Tudo isso, logo após você ter um sonho pífio, com a mulher da sua vida - uma prostituta. Mas ainda assim, mulher da sua vida.
Hoje eu descobri. Hoje eu descobri mesmo.

"Aqui jaz mais um. Mais um que não vive sem o teu calor"

sábado, diciembre 16, 2006

Ali pertinho!

A Paulista é somente uma miragem à minha frente. Aquelas luzes distorcidas que ditam o clima da situação, eram as mesmas que há dois anos me pertenciam.
Sozinho naquilo, e sem nenhum plano de escapatória convincente, eu prossegui.


Sozinho. Foi assim que me senti quando o relógio bateu 01:02. É assim que me sinto quando você está por lá, e não por cá. É assim que me sinto quando os carros passam, e minha cabeça tenta acompanhá-los. É assim que me sinto quando o tempo se torna infinito, e as ruas mais ainda.
Mas talvez essa solidão, seja diferente da solidão que uma chamada perdida me propõe. Talvez seja a mesma solidão que você sente quando seus amigos desligam seus celulares em uma madrugada de sexta. Qualquer sexta, uma sexta qualquer, de uma merda de um ano qualquer. Já não faz diferença. Essa solidão te possui. E nada pode contê-la, agora.

Então dance, dance como nunca. Coloque essa porra pra fora e dance.
Diga a si mesmo que não está nem ai. CAGUE E ANDE! Assim, essa vidinha medíocre que seus valores de merda sustentam, não será mais uma breve historinha de alguém “altamente curriculado” em sua droga de palestra.

Pensando melhor...

Solidão talvez seja quando seu tênis não mais o protege das pedrinhas que alguém ali na rua derrubou. E esse mesmo alguém, do outro lado da rua, sorri. Sorri como uma hiena prestes a te devorar, chupar-te por inteiro, e depois jogar seus ossos aos fracos. E você o que faz? Caminhando na calçada, bebendo sua dose de problemas com limão, cansado. Observa observa observa, nada faz.

E assim o dia vai acabando, e suas preocupações novamente começando.
Vidinha mais ou menos? VAI SE FODER!

domingo, diciembre 10, 2006

sorry?

Você pode ignorar uma vontade, mas não teu coração.
Assim que saiu do carro teu perfume ainda me dizia "essa estrada é curta e eu quero muita mais". E eu, i-n-g-e-n-u-a-m-e-n-t-e acreditei nessa história.
Como um troxa qualquer, hoje eu estou aqui, bem abaixo de sua janela, tentando te mostrar que nada conteceu. Que à noite estava apagada, e os vultos nem perto chegavam.

Você pode tentar mentir pra si mesma, mas não para mim.
Assim que peguei em tua mão, já sabia que ali estava o calor do qual gostaria para à vida. E você, e-s-t-u-p-i-d-a-m-e-n-t-e acreditou que ele poderia ser melhor que eu.
Como uma idiota qualquer, hoje você está aqui, bem na porta do meu carro, pensando que pode o que quiser. Que pode me usar como um qualquer, e depois voltar livremente.


Francamente, ainda não sei o que aconteceu.
Mas de qualquer maneira, tente ser aquela outra. Assim, muito bem!
Ouça com atenção:

"desculpe amor, eu vou ter que recusar".

sábado, diciembre 02, 2006

Alguém?

Em algum canto, nesse momento, uma voz me aconselha. E não é de hoje que essa coisa me persegue.
Ouço o ecoar dos sons, cuja aflição que me causa, é fruto da própria idiotice que isso possa parecer.
Horas passam, dias passam, pessoas passam, mas à voz sequer cala-se por um segundo.
Ela tenta me dizer que eu devo fazer.
Ela tenta me dizer o quê devo sentir.
Ela tenta... Assim como muitos tentarão, sem sucesso. Confusa, é a sensação de ouvir a tal voz. Mas um dia, eu retruquei:

-Hey! Dona voz, por que a senhora não me deixa em paz?
-Por que essa é minha sina, e sua também.
-Mas, poderia ser um pouco menos egoísta? Que acha?
-Difícil.
-Assim como sou. E por que tenta mudar-me quando na verdade teu próprio EU é perfurado?
-Um dia entenderá. Um dia entenderá, menino...

E assim, permaneci assim. Já à voz? Continua aqui até hoje. Por mais bêbado que pareça, ela continua.

Enquanto bem ali ao lado, um velho barbudo brinca de ser Deus:
“Há coisas que não tem explicação aparente, mas elas continuam lá, somente para nos confundir, menino”. Devo estar louco.

Durmam vozes, que durmo junto.
Obrigado.