viernes, marzo 28, 2008

como ser um bom aluno - sem ser

Ás vezes eu paro, penso. Paro novamente, penso novamente, mas não, ta pra existir o bicho grilo que coloque em minha cabeça a real intenção de se estudar história da arte e demais adjuntos, para se produzir Design Gráfico. É arte? Ta, também pode ser. Mas não a arte propriamente dita, essa arte encantadora (leia-se: Pablo Picasso) outra, que pra mim difere e muito, mas não deixa de ser. Passa a ser mais um ato criativo delimitado pela conta de sua agência, ou pela quantia que seu vizinho pretende pagar para fazer aquele site-lá, do qualquer outra coisa. Parece estupidez, mas calma-lá. Confesso que a eloqüência de professores e demais "amigos" de nostra querida Faculdade Senac de Comunicação e Artes, me fazem parecer um ignorante no meio dos iluminados. Um trapalhão no Parthenon, como diria Luiz Evandro em sua famigerada "Carta da Califórnia". Aliás, carta essa que por mais verdadeira que seja ainda me deixa com dúvidas quanto ao real sentido de se colocar mais livros em sua prateleira, do que RAM em seu computador. Mas, enfim. Pessoal, digo turma! Vamos parar com essa pose de moderninhos. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Aguçar sua percepção, entender um pouquinho das misturas das cores ainda va-lá, mas não. O chique-chique é ficar olhando durante 120 minutos para um mesmo quadro, numa mesma posição, numa mesma cadeira e pensando "Oh, que obra, veja só esses traços!". Existem tantos outros bons lugares para se fazer esse tipo de coisa. O negócio aqui ("aqui" enquanto minha cabeça, por enquanto) é produzir, gerar riquezas, transbordar conhecimento prático, trocar experiências, sem essa de ser rechonchudamente-intelectual. E nem com tanta experiência, mas talvez com certa teimosia, ignorância, e de tanto bater a cabeça, posso dizer que esse ceticismo em relação à essas aulas totalmente chatas e sem graça, é uma brecha para eles (leia-se: eles mesmo) construírem um império de intelectuais, pré-potentes, sem o "know-how" necessário para se impor, crescer. Mas atenção! As palavras, idéias e demais coisas que precederam essa chamada, servem única e exclusivamente para esta área, o tal do Design Gráfico.

.Parece que a busca por referências chegou a um patamar tão elevado, que a própria referência esqueceu-se de se desligar do pragmático, e voltar a ser uma verdade absoluta.
Concluo, prefiro ser ignorante com bom senso e noções de estética digital e trálálá; Do que ser um alienado propagador de títulos de livros de arte - sem esquecer os óculos com armação moderna, hã. É pífio.

martes, marzo 18, 2008

"Explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense é totalmente impossível!"

Joelmir Beting, gênio palestrino!