Quanto menos você a entende, mais ela passa. E passa. E passa...
Até chegar aquele ponto insustentável onde todas as coisas costumamcair. E é justamente nesse momento que você se pergunta:
- E se eu tivesse o feito?
- Tarde Demais...
Quando todas expectativas foram esquartejadas e jogadas num ralo vazio. O que sobra são doenças, marcas, ódio acumulado, e o tempo que não volta.
Não volta mesmo. Nem fudendo.
Mas se ela soubesse a verdade por trás dos fatos, me amaria muito antes. Antes daquilo, antes disso...
Mas o poste apagou tudo.
O motor apagado, osfaróis ofuscados, sua imagem balançando, um balé desastrado. Aquelas luzes.
Aquelas luzes que hoje não saem da minha cabeça.
E se a vida desse outra chance, outro fato, outro destino. Já nem sei o que é branco, o que é preto. Tudo se confunde. E ele insistindo:
"Love me tender, love me dear, tell me you are mine. I'll be yours through all the years, till the end of time."
Agora é tarde, ou nem tanto, ou nunca foi. Jamais saberei.
Aqui dentro, gostaria que soubesse antes de mais nada, eu não desisti.
As luzes sempre se apagarão, mas logo irão clarear tudo novamente. Se o poste continuar ali, parado, estático, por favor, me mantenha seguro, pois sem seus braços ficarei ali até o fim do fim, que passará de fim para final, num flash rápido, mais uma lembrança e outro poste, e mais outro, até isso acabar.
Acabou.
E a seta trocou o lado, sempre assim...
Inútil.
Siga.
domingo, octubre 08, 2006
On the Road!
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