jueves, octubre 18, 2007

Lava a alma, mas gela todo o resto

Dias alucinantes.

Querer ser alguém na vida é realmente um pé-no-saco. Aquela coisa de querer mostrar pra família que você pode ser o que eles esperam, mostrar pra mulher da sua vida que com você ela não vai se arrepender e tudo mais. É complexo. Dá dor de cabeça, avermelha os olhos, estremece a alma, tira você do sério. Mas vale a pena. Você ganha refugo, ganha confiança, adquire respeito.

Suor.

lunes, octubre 15, 2007

nostalgia

E justo agora que Fake Tales of San Francisco voltou a ser a música da semana... E se quer saber, eu até consigo cantar o refrão sem me embaraçar tanto como antigamente.
É, meu amigo, as coisas mudam.
No fundo a gente sabe, algumas coisas não escolhemos, elas acontecem por nós mesmos. E acontecem "pró" bem, meu caso. Não somos mais "aqueles lá", agora queremos mais, almejamos mais, lutamos mais, somos muito mais.
E é isso.
O mundo gira, mas nós vamos juntos; Não como nos velhos tempos, mas ainda sim juntos...
E como dizia o vocalista daquela banda que a gente cantou em alguns lugares por aí:

"...Espero um dia poder sentar ao seu lado
E gordos e conformados podemos rir
Que nossos questionamentos não tenham sido em vão
Espero que algo tenha mudado até então..."

inté.

miércoles, octubre 03, 2007

olha lá!

Não há nada pra fazer.
Mas daqui a vista é bonita, clara, até demais, não?
Eu fico sentado, só esperando qual será o próximo carro a passar, e junto à ele levar essa poeira maldita que faz meu nariz sangrar. Mas não é pouco, sangra mesmo. Daí um pouco seca, e eu tiro a casquinha, e isso dói. Tirar casquinhas de machucados costuma ser um ato dolorido, demais. Mas o importante é que o nariz continua realizando sua função, né? Assim é bom.

E eu descobri something(ah, eu gosto dessas modernisses) que antes eu já suspeitava.
Ás vezes é bom ficar quieto, deixar as coisas andarem, fazer um votinho de invalidez, sentar na cadeira de balanço e balançar e balançar e balançar. Sempre três vezes, senão minhas idéias não fluem, minha mão não aguenta, e acaba ficando um troço-puta-chato.


Procurada a loucura apática, e vamos viver. grato