miércoles, noviembre 12, 2008

Quando surge o alviverde imponente...

Tinha tudo pra dar certo, mas não foi bem assim.

Onde todos viram desobediência, exagero, falta de profissionalismo, insubordinação e demais adjetivos, eu vi um coração que não cansa de ser palmeirense.

Difícil foi não ficar com lágrimas nos olhos, ao ver aquele que comanda a defesa que ninguém passa, na explosão dos sentimentos - no empurrão de 28 mil apaixonados - lançar-se no campo inimigo, assim como seria numa guerra.

Eram 28 minutos do segundo tempo, eu tremia. Naquele momento eu sentia como era ter paixão por algo que nos dias atuais se tornou tão tristemente business. E o mais engraçado era ver que também ao nosso lado, estava lá senão o maior expoente dessa geração, o Professor
. Mas não, nem seu berros foram capazes de intimidar um coração de ouro.

Eu chorei. Confesso.

Era doído ter que admitir uma derrota dentro de casa, e pior, admitir que meu time não seria Campeão Brasileiro de 2008. Tinha tudo pra ser um dia memorável. Negativamente, claro.

Mas eu sabia que alí, dentro das quatro linhas, no tapete bucólico que por diversas vezes, anos atrás, havia pregado a mesma peça, havia um representante de todos os corações sofredores por uma Sociedade Esportiva.

Ele tentou. Não, não deu.

A única certeza que fica, sim, é possível sofrer de paixão por um time de futebol - ainda que pra isso seja necessário esses choques emocionais. De onde vem toda a graça.



E assim acabou o ano, a torcida que canta e vibra, pelo nosso alviverde inteiro, calou-se. Alegria. Tristeza. Companhias efêmeras.

Este coração nunca irá parar. Marcos. Santo, ou não. Pra mim, um herói de caráter.

1 comentario:

rodia.romanovich dijo...

larga de ser menininha.

ou melhor, espere até dezembro. vai ter uns três shows do dance em são paulo, bora em algum?