lunes, febrero 05, 2007

percebi que eu sobrevivo há mim mesmo. basicamente, tenho "fantasiado"sobre todo esse amontoado de sentimentos que me rodeiam, que numa conta rápida somariam 34, dos quais apenas 2 me satisfazem. mas propositalmente, acabo deixando pra lá coisas que, havia prometido pra mim mesmo que nunca mais ficariam para atrás. e isso é ruim. ainda sou o mesmo covarde, só que agora com uns quilos há mais, e com um cabelo hora liso hora enrolado. mas já não me proponho a ostentar outra mudança. sou um covarde. aliás, mudado estou, apenas algumas coisas nunca mudam. e nunca vão mudar. E esse foi o pior clichê de todos que um dia já escrevi. contente-se, não vão mudar. você é um covarde. e a coerência já não é mais uma de suas virtudes. sinto dor. sinto fome. sinto a escassez batendo à minha porta. e como num filme, eu vejo o mundo girar da minha janela, e junto ele me carrega. e eu vou. e vou... até onde eu não sei. até onde ele me levar, e apenas até lá. mas eu estarei a salvo.

pelo menos hoje.

1 comentario:

rodia.romanovich dijo...

Foda.
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Mesmo. Inveja, rá!

Preciso voltar a escrever, sei lá, exorcizar uns diabos. Bom, até aí preciso voltar a comer também senão eu morro, mas não consigo, dá enjôo. E não, não estou grávido.

Até.