Tenho pensado pelos cantos, feito orações a Deuses que nem sei ao certo se existem ou se podem me ouvir. Porém nada é tão substancial o quão possa me entreter por inteiro. Cansei dessas injeções de obstáculos frente a mim - por mais que
isso seja covarde.
Cansei.
O mundo gira, a planta morre, apenas um ganha, enfim, tudo é parte de um bolo com extremidades mais válidas. Estar sempre em um dos extremos me arranha, me consome. Pode haver a ´´terra de ninguém´´ em uma vida comum?
Se a resposta for sim, a liberdade é minha meta.
Se a resposta for não, lamento mais NÃO DÁ.
Mas me diga porque a liberdade é algo tão portátil e ao mesmo tempo intrigante? Cansei. Daqui não quero mais nada. Cansei de falsos poetas; cansei de falsas promessas; cansei de discursos manipulados. Quero um ´´algo mais´´ em minha vida. Quero uma verdade, assim como nos filmes de Almodóvar em que ela é exposta facilmente (entretanto o final é arrebatador). Quero a verdade de um cigarro. Que incondicionalmente há de começar por um extremo, mas que para chegar ao outro, passa pelo necessário de sua própria existência, e em seu término a satisfação lhe é garantida.
Necessito de uma afirmação antes de falar aos porcos sobre minhas façanhas. Preciso dizer algo a que me faça refletir, um novo relógio para viver, e uma nova velha-história para acreditar.
E que não me falem em Sêneca, sua facilidade nas coisas me compra, e sinceramente, não preciso enxergar facilidades. A LA MIERDA !
Quero desafios e não obstáculos; quero um sonho e não uma caminhada; quero uma lady e não uma bitch; quero o mundo e não suas linhas; quero uma luz e não lâmpada; quero seu coração e não seu corpo; quero sexo e não uma transa.
lunes, junio 26, 2006
Não dá
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